Quando Montessori entra na nossa vida entra também em nós e para a vida.
Desta vez com o tema Montessori como base, vou falar de Montessoridade (a tal palavra que eu inventei).
Eu, Adulta preparada em constante preparação me confesso.
Porque na verdade é um processo que nunca estará completo, não basta ler uns livros de Maria Montessori e de seus seguidores e achar que já sabemos umas coisinhas… pois bem… não sabemos mesmo.
E quanto mais estudo e me debruço sobre esta pedagogia que ainda hoje é suportada pelas neurociências, mas sei que ainda tenho muito para aprender.
Tudo começou em 2015 com a gravidez do meu primeiro filho e como consequência da evolução do percurso em Montessoridade, no ano de 2019 fiz o curso de Assistente Montessori dos 0 aos 3 anos (área em que me tenho vindo a especializar nas minhas diversas actividades), e só me deu mais vontade de continuar os estudos.
Porque como adulta, mulher e mãe, é urgente crescer, evoluir e tornar-me na melhor versão de mim própria… afinal, os meus filhos irão ter-me como modelo
Surgiu a palavra Montessoridade. No entanto não são as “camas Montessori” ou os materiais Montessori, as actividades XPTO com fotos lindas que nos fazem ser mais ou menos Montessori, o que faz a diferença é sabermos o que andamos a fazer e não andarmos a fazer bonito só porque agora virou “moda”.
Vamos falar a sério acerca deste assunto?
Aplicando Montessori em casa… na rua… na vida…
Ser adulto preparado implica deixarmos de lado muitos pré-conceitos sobre os bebés e crianças e retomar o olhar respeitador e acções respeitadoras sobre os nossos pequenos. Aprender com eles, e dar-lhes as condições para que possam prosperar, crescer e sentir-se seguros neste Mundo. Criar condições para que possam crescer na sua individualidade e sendo respeitados como pessoas inteiras que são.
É uma preparação contínua, profunda e exigente, implica mudança de estilo de vida muito provavelmente.
Confiar em si mesmo e confiar no seu filho/filha… porque sim, eles sabem bem a direcção da sua evolução.
E é a observar e a confiar na criança, na força que ela encerra dentro de si e que a impulsiona a fazer cada vez mais e melhor por si mesma e não para agradar a terceiros.
Observação é a chave… Muitas observar implica não intervir… implica respeitar espaço, implica não julgar, se não é perigoso para o bebé ou para os outros ou para o ambiente confiar nas crianças é o lema.
Estou aqui para ti…
Bem haja a ti que me lês!
Como vives sendo o modelo do(s) teu(s) filh@(s)? Arriscas a viver em Montessoridade?
Tens alguma questão? Queres começar e ainda desconheces por onde começar? Fala comigo directamente